domingo, 27 de fevereiro de 2011

Despedida

Eu também não gosto nem um pouco de despedidas. Porém, jamais poderia retirar o peludão da blogosfera sem me despedir de vocês e, principalmente, sem explicar a razão pela qual estou saindo de cena.

Contei no início do blog, lá em maio de 2010, que o blog era uma homenagem a um grupo de amigas que gostava de ler meus textos, e me incentivou a publicá-los. A idéia inicial do blog era postar relatos engraçados do meu cotidiano e do cotidiano de outras pessoas também. A minha intenção ao escrever sempre foi transformar pequenas “tragédias” do dia-a-dia em pequenas comédias. Rir de mim mesma e das minhas trapalhadas. Relatar de forma engraçada fatos como aqueles que conto nos textos “Ladrão ou fenômeno sobrenatural”, “Viaje para a Espanha de Urubu Air Lines”, “Mulher bonita x Homem feio”, “O amigo endocrinologista”, entre outros.

Acontece que em setembro de 2010, aproximadamente, passei por uma decepção que eu não desejo nem mesmo para Osama! Desnecessário dizer que a decepção foi com alguém do sexo oposto. E a partir daí perdi o foco do blog, errei a mão, me perdi na minha própria frustração, e passei a utilizar o blog para desabafar e descarregar toda a minha raiva. Esta foi a maneira que encontrei de exorcizar a minha dor e a minha tristeza.

Só que a raiva passou. A frustração e a dor deram lugar ao alívio e à gratidão. Sim. Gratidão. Porque me dei conta de que me livrar daquela pessoa que insistia em se fazer presente na minha vida foi a melhor coisa que poderia ter acontecido.

O que eu não me dei conta foi de que continuava “malhando o Judas” no blog. E para “Judas” leia-se homens. Continuei com aqueles textos nos quais eu detonava a figura masculina. Colocando todos no mesmo saco. Transformando todos eles na pessoa que havia me causado tanta decepção.

Espera um pouco: lembrei-me que o Piccolino me alertou: “avisa a galera que você não está apaixonada”! Se não vão achar que é por isso!”Não gente, nada disso. Não fiquei boba e nem doente de novo. Paixão é doença, lembram-se? Amor não.

Voltando. E o blog passou a ter muitos acessos e eu me empolgando. Só que na semana passada, lendo e relendo alguns textos e comentários, percebi que estava tudo errado. Que o blog havia perdido o foco e carregava uma energia ruim. E eu estava passando esta energia para as pessoas. E eu não sou aquela pessoa que, ao falar dos homens e de relacionamentos, demonstrava não acreditar mais que as pessoas pudessem se relacionar, não acreditava mais no amor, não acreditava mais que as pessoas pudessem ser felizes juntas. Essa pessoa não sou eu! O que eu estava fazendo era alimentar a raiva de outras pessoas que talvez tenham se decepcionado tanto quanto eu. E isso estava errado!

Existe muito homem “tranqueira”, assim como existe muita “megera indomável” por aí. Mas também existem homens e mulheres do bem, que querem ser felizes, que querem amar, e por aí vai. Portanto, pessoas, eu não sou esta mulher e não quero continuar transmitindo esta energia ruim para vocês! Temos muitas provas de que amar pode dar certo, que amar vale à pena! Não precisa sair por aí com uma placa colada na testa para dizer que está à procura, mas também não precisar fechar as portas achando que ninguém merece o que você tem de melhor para dar! E mesmo que não haja esta pessoa, ame sua família, seus amigos, ame o que você faz, ame a vida, a liberdade, e, acima de qualquer coisa, ame-se em primeiro lugar!

Sansão e Dalila, Lennon e Yoko, Romeu e Julieta, Elvis e Priscila, Tarcisio e Glória, Tarzan e Jane, Rhett e Scarlett, papai e mamãe, Bentinho e Capitu, Dalva e Herivelto, Ciccillo e Yolanda, Tristão e Isolda, Cleópatra e Marco Antonio, Chanel e Capel, Carrie e Big, Josefina e Napoleão, Pedro I e Domitília... Na realidade ou na ficção. Com final feliz ou não. O importante é que “seja infinito enquanto dure”!


Ficaremos no ar ainda por uns 50 dias por motivos de força maior (dos anunciantes), e neste período vou tentar colocar textos bacanas de autores conhecidos ou não para quem ainda quiser acessar!

Vou continuar escrevendo, porém, seguindo a linha inicial. Com muito humor! Quem sabe um dia eu publique “Memórias de um Coração Peludo”?
Muito obrigada às leitoras (es), seguidoras (es), incentivadoras (es), colaboradores (as), parceiros, enfim....muito obrigada!

CONVITE ESPECIAL!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Mulheres que gostam de ficar com gays

Este é mais um do longa-metragem que deu origem à série: "não dava para não postar"!!
O texto abaixo é de Heloisa Noronha, colaboradora do UOL.



"Volta e meia o universo da ficção flerta com as nuances do relacionamento entre mulheres e seus amigos gays. Em uma de suas (infrutíferas) tentativas de construir uma carreira de sucesso no cinema, Madonna estrelou em 2000 o filme “Sobrou pra Você”, em que, após uma bebedeira, sua personagem engravidava do charmoso Ruper Everett – que, aliás, já tinha bancado o “namorado” de Julia Roberts em “O Casamento do Meu Melhor Amigo”. (...) Para os especialistas, há várias prováveis explicações para que algumas mulheres se sintam atraídas por eles. Sim, prováveis, porque em se tratando de sexualidade, não existe nada 100% imutável ou determinado. “A conduta sexual nunca é fechada na questão de gênero. As pessoas são mutantes em sua própria atividade sexual; desta forma, o que importa são os sentimentos do momento e as trocas de igual intensidade”, explica o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Junior, do Rio de Janeiro. “Os conceitos modernos mostram que a identidade sexual instala-se no indivíduo de acordo com seus sentimentos e percepções. Nada é definitivo, somente a certeza do desejo pelo outro”, completa.

Mostra e esconde
Segundo a psicóloga Carmen Cerqueira Cesar, de São Paulo, certos homens ainda não definiram sua identidade sexual e, portanto, não sabem direito o que sentem. Vão se descobrindo com o tempo ou se certificando - se desconfiavam. E aí alguns revelam, são sinceros, que é o que deveria ser feito; outros, não, preferem se esconder no armário. “Acho que eles deveriam abrir o jogo honestamente para a companheira, porque assim elas podem decidir o que fazer. Por mais incrível que possa parecer, ainda existem homens gays que não se aceitam, que têm medo da represália social, por isso então tentam namorar mulheres, casar e ter filhos. Podem ser gays ou bissexuais”, completa.
Cada mulher reage de um jeito diferente a essa notícia: se ela foi "enganada", vai ficar muito brava e com razão, já que a maioria das mulheres que deseja se realizar amorosa e sexualmente não deseja ficar com um parceiro homossexual. Podem até se tornar amigos, mas não dá para ter uma realização plena com ele. “Muitas mulheres passam uma vida sem perceber que o marido é gay ou ‘fingem’ que não percebem. É mais cômodo”, declara Carmen. Por outro lado, existem outras tantas que, por gostarem deles, e mesmo sabendo que são gays, não ligam. Elas gostam da pessoa. E vivem ou não uma vida sexual fora da relação.

Cientes
No caso das garotas cientes da opção sexual do alvo de seu desejo, um dos fatores de os homossexuais serem atraentes aos olhos femininos é o fato de serem mais sensíveis, amigos, fiéis. Alguns se transformam até em confidentes. “Mulheres, por mais evoluídas que estejam, continuam buscando relações cuja prioridade passa por gentileza, delicadeza, companheirismo, afeto e cumplicidade. Os gays têm a alma feminina, são capazes de perceber mais rapidamente o estado de espírito em que se encontra aquela mulher”, ressalta a terapeuta corporal e sexóloga Valéria Walfrido, de Pernambuco, que vai além: “Muitas mulheres buscam chamar a atenção de determinado homem com maquiagens, tatuagens, cortes de cabelo, entre tantas outras coisas mais, porém sem sucesso. No universo gay, eles deixam transbordar a sensibilidade sem receios de críticas e falsos pudores. Quando se assumem, assumem sua essência, e esta encanta o público feminino que busca respostas aos seus por quês”, diz Valéria.
“Gays nos tratam com carinho e atenção, não querem somente sexo. Eles sabem onde deve pegar, o que você sente e o que você quer escutar. Acima de tudo, é um amigo que se importa se você está bem. Resumindo, dão mais atenção do que os héteros”, assegura a estudante T. F., de 16 anos, do Guarujá (SP), que já teve relacionamentos com cinco garotos homossexuais – o último durou um mês. “Não sei dizer direito o que me atrai neles... Gosto do jeito de andar, dos gestos afeminados, da autoestima alta”, revela a garota, que se autodenomina uma autêntica “Maria Purpurina”.

Desconforto
Segundo o psicólogo Oswaldo Martins Rodrigues Jr., do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex), a química acontece porque as mulheres buscam contatos afetivos, mais que sexuais. “É preciso avaliar se não se trata de uma mulher que tem atração por outras mulheres, mas sente algum desconforto a respeito e se aproxima de homens femininos”, questiona. Para Carmen Cerqueira Cesar, a questão do desconforto com a própria sexualidade é relevante. A mulher, no caso, teria medo de viver suas próprias vontades e de encarar um homem hétero, sua potência, seu desejo. “Com um gay, ela se sente protegida."

Paquera
As baladas – principalmente as GLS – são o cenário ideal para a paquera. Gays assumidérrimos ficam com mulheres para experimentar, reforçar ou não suas "convicções" homossexuais, porque gostaram da "pessoa" ou simplesmente para curtir.
Existem mulheres, no entanto, que transformam a conquista em uma espécie de troféu, passando a se sentir mais poderosas depois. “Muitas com feridas latentes por amor dissolvido ou como exercício da própria sexualidade podem tentar exercer a sedução como forma de poder”, afirma o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Junior.
Oswaldo Rodrigues, do Inpasex, tem outra opinião: só sente o sabor da conquista a mulher que tem características de papel sexual masculino, que sejam psicologicamente andróginas. Já Valéria Walfrido relembra que a conquista faz parte de tudo em nossa vida, sendo essencial para nossa existência. “Qualquer relação pode iniciar-se por pura curtição, relacionamentos sérios começam dessa forma, sem ambicionar nada mais. Com o decorrer dos encontros, as pessoas encontram afinidades.” Para Oswaldo Rodrigues, só será uma curtição se a ficada com o gay for uma variação, e ela tiver outras preferências. É o caso da jornalista paulistana Carla Dias, de 31 anos. “Fiquei com um chefe gay que eu tive. A gente se dava muito bem. Uma noite, em um bar, a gente já tinha bebido bastante e ficava o tempo todo abraçado. Até que fomos ao banheiro e acabamos ficando. Foi ótimo! Ele tinha uma pegada melhor que de muito homem! Aquilo, para mim, parecia atraente, um desafio. Me senti muito à vontade, livre de pensamentos do tipo: ‘será que encontrei o homem da minha vida?’. A partir do momento que você se relaciona com um gay, deve ter total consciência de que será um relacionamento livre.”

Sem expectativas
Carla se jogou na experiência sem expectativas, mas há quem não aja assim. Certas mulheres passam a achar que vão conseguir mudar o sujeito (em outras palavras, fazê-lo “virar homem”), o que, em 99% dos casos, é pura ilusão. Os especialistas afirmam que raramente há algum tipo de futuro para uma relação como essa sob o ponto de vista de um relacionamento completo, pois a mulher não se realiza plenamente. Para a terapeuta sexual Valéria Walfrido, quando o gay assume sua opção sexual, ele deixa claro o que objetivamente deseja. “Infelizmente, a maioria esmagadora das mulheres carentes crê que com o amor tudo milagrosamente se transforma, e não é bem assim. Há de haver respeito pelas opções de todos sem exceções.”
Para o sexólogo Amaury Mendes Junior, “uma relação pode se dar por compensação ou por objetivos”. “Mas já vi casos em que a paixão da mulher pelo sujeito era tanta, que ela quis ficar com ele mesmo sabendo da orientação sexual dele. Eles se adoravam, eram muito amigos, mas viviam quase como irmãos. São formas diferentes de amor e a gente não deve ter preconceito. Esse casal viveu ‘feliz’ por toda uma vida. Do jeito deles, claro, como aquela música que diz que qualquer maneira de amor vale a pena”, diz a psicóloga Carmen Cerqueira Cesar."

Well, well, well....o tema está aberto para ser dicustido. E como o assunto aborda muito a questão da sensibilidade, vou deixar que o comentário deste blog seja do nosso ilustre colaborador. Dé, a bola está contigo! Chupa esta manga, amigo! Meus comentários peludos tardarão, mas não falharão, jamais!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Extra! Extra! Extra!




Manchete na net: "Modelo brasileira que tem os seios maiores do mundo tenta se matar!"

Análise "peluda" do fato: a pobre não está mais aguentando o peso da "fama"! Ou será da mama?

Só tem doida.






domingo, 13 de fevereiro de 2011

Complicadas? Quem?


“Se a gente de insinua, é uma mulher atirada.
Se a gente fica na nossa, tá dando uma de difícil.
Se a gente aceita transar no início do relacionamento, é uma mulher fácil.
Se a gente não quer ainda, tá fazendo doce.
Se a gente põe limites no namoro, é autoritária.
Se a gente concorda com o que ele diz, é uma tonta, sem opinião.
Se a mulher batalha por estudos e profissões, é uma ambiciosa.
Se não está nem aí para isso, é dondoca.
Se a gente adora conversar sobre política ou economia, é feminista.
Se não se liga nesses assuntos, é alienada.
Se a mulher corre para matar uma barata, não é feminina.
Se correr de uma barata, é uma medrosa.
Se a gente aceita tudo na cama, é uma vagabunda.
Se não aceita, é fresca.
Se a mulher ganhar menos que o homem, tá querendo ser sustentada.
Se ela ganhar mais, tá querendo humilhá-lo.
Se a gente gosta de roupas e cosméticos, é uma narcisista.
Se a gente não liga para essas coisas, é sapatão, ou no mínimo desleixada.
Se sai mais cedo do trabalho, é uma folgada.
Se sai mais tarde, tá dando pro chefe.
Se faz hora extra, é uma gananciosa.
Se gosta de TV é fútil.
Se gostar de ler, tá dando uma de intelectual.
Se a mulher quer ter cinco filhos, é uma louca inconseqüente.
Mas se quer ter um, é uma egoísta que não tem senso maternal.
Se a gente se aborrece com certas atitudes dele, é uma mulher dominadora.
Se aceitar tudo que ele faz, é submissa.
Se a gente gosta de rock, é uma doida chapada.
Se gosta de música romântica, é brega.
E se gosta de música eletrônica, é porra louca.
Se a gente faz uma cena de ciúme, certamente é neurótica.
Mas se não faz, não sabe defender seu amor.
Se a gente fala mais alto que ele, é uma descontrolada.
Se fala mais baixo, é subserviente.
Não pode estourar o cartão de credito;
mas tem que andar bem arrumada.
Não pode ser muito magra, nem muito gorda.
Não pode ter muito peito, nem peito de menos.
Tem que ter bundão, pernão, mas não pode ter celulite nem estrias.
Pô...e depois ainda dizem que mulher é que é complicada!”

O texto acima não é meu. Concordo 100% com ele. Dispensa meus comentários.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A megera indomável


Seguinte, pessoas queridas, aqui no Peludão (é assim que, carinhosamente, me refiro a este nosso blog) normalmente fala-se muito sobre os cafajestes de plantão, certo? Pois bem. Hoje eu vou elucubrar acerca do outro lado da moeda.
Tem muito pitbull por aí que diante de algumas mulheres acaba mesmo virando poodle, para não dizer lassie! É isso mesmo! Mulher quando se apaixona fica burra e cega! Tem homem que fica burro, cego, submissa, frouxo, suporta até galho na testa de amolar facão, mas não larga do pé da megera!
Vamos combinar, tem mulher também que quando quer sabe usar um par de seios, uma cabeleira loura (sem ofensas!), um traseiro sarado, e etc. para fazer o sujeito dançar miudinho! Comer na não dela! Lamber o chão que ela pisa! E que pisa com sapato que ele pagou! E quanto mais a “Cruela” chuta, mais o pobre quer! Já não basta mais pagar as contas dela, não basta fazer todos os gostos e vontades, não basta dizer a ela que morre se ela se for, que a ama, que ela é tudo, que é demais, nada! A “cruela” beija, pega o cartão de crédito, e diz para ele ficar em casa “bunitinho” que ela vai “ali e já volta”!
E ele fica. Esperando o mulherão voltar! A cabeça gira, a testa coça, o suor frio escorre, a barriga dói... mas ele tá lá, firme que nem prego na areia esperando a “cruela” chegar e dizer que está cansada demais para dar explicações e otras cositas más, e que ele deveria “confiar mais” nela, afinal, ele a ama ou não?
Quando você é amiga, parceira, pensa duas vezes em qual programa fazer para não “zerar” a conta do bofe, quando você o convida para sair com sua turma, quando você quer conversar, quer ficar mais tempo junto, quando quer dividir sua vida com ele, quando quer a participação dele em suas conquistas, suas vitórias, seus fracassos, quando se oferece para ouvi-lo, para escutar como foi aquela “merda” de dia, o que fez desta vez aquele “bosta” de chefe que ele tem, enfim... quando você diz para ele “se não quiser falar nada, não precisa, deita sua cabeça no meu colo e fecha os olhos que eu vou te fazer um carinho”....
- “ Ihhhhh que mulher chata, grudenta, quer casar, quer compromisso, quer me amarrar, quer me colocar o cabresto, quer um trouxa para casar com ela, quer um otário para ela esfregar na cara das amigas, daqui a pouco ela trás calcinha, escova de dente e chapinha aqui para casa, eu hein, to fora!”
Homens e mulheres sofrem. Em diferente ou igual proporção. Não importa! Homem pasta um bocado também!
E tudo isso me faz lembrar o título do monólogo de Renato Scarpin: tem muito homem por aí “Engolindo sapo para um dia comer a perereca”! E na maioria das vezes, quem acaba comendo a perereca dele é o sapo do amigo, do vizinho, do chefe dela....menos o dele, claro.