quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Adeus ano velho, feliz ano novo!!!!!



E hoje, dia do meu aniversário, quero compartilhar com vocês uma homenagem recebida do meu amigo Milton:

"Achei este poema de Drummond apropriado para homenageá-la em seu aniversário.
Ele o fez para o Ano Novo, mas como eu considero Ano Novo o dia em que mudamos nosso número indicativo de experiência adquirida, acredito que irei surpreendê-la.
Desejo a você um FELIZ ANIVERSÁRIO,
Milton,

Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor de arco-íris,
ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano não apenas pintado de novo,
remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo,
que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança
a partir de julho as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,
você, minha cara, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo,
eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. "

Carlos Drumond de Andrade...


FELIZ ANO NOVO PARA MIM!!!!!!!

Beijos pessoas!!! Obrigada, Milton ! 


domingo, 28 de agosto de 2011

Você também "curtiu"?



Então, a galera anda curtindo de montão! E curtindo tudo, literalmente! Não importa o que seja o negócio é curtir!
Depois que algumas redes sociais disponibilizaram um ícone ao final de cada reportagem, cada notícia que aparece em qualquer site da internet, todo mundo anda curtindo tudo! Estou impressionada! Devem estar todos numa felicidade só!

É mais ou menos assim:

“cantora é encontrada morta em sua casa...” 2.345.708 pessoas curtiram

“o índice real da inflação de julho está longe de ser o que foi divulgado pelo governo bla bla bla” 103.456.587 pessoas curtiram

“dois homens são encontrados mortos, a facadas, em apartamento...” 3.456.890 pessoas curtiram

“ator famoso é diagnosticado com doença grave” 908.456.767 pessoas curtiram

“desaba camarote durante show de cantora de axé e umas tantas pessoas ficam feridas...” 8.980.879.900 pessoas curtiram

E não satisfeitas em “curtir” tais notícias, elas também compartilham, “tuitam”, enviam por e-mail, e rápido e rasteiro. Afinal, notícia ruim chegava logo. No tempo na minha avó. Agora quando você pensa que ela vai chegar.... já foi faz tempo!

Espera aí: a única incomodada sou eu ou está mesmo faltando um pouco de bom senso nas pessoas? Se for apenas para rastrear quem lê o quê, e em quais redes sociais participa, por que não criam uns ícones tipo “choquei”, “to nude”, “tá amarrado”, “cruz credo”, “Deus me livre”, “danou-se”, “sai de mim”, “já vai tarde”, “o dó”, “PQP” e etc? Opções não faltarão.

Ok, cada um é livre para “curtir” o que quiser! Entendi. Também não precisa fazer essa cara. Democracia, liberdade de expressão, século 21.... entendi.

Entendi, mas não curti.

sábado, 20 de agosto de 2011

Vaca feliz???



Vaca feliz....ou ser humano em conflito?

Outro dia ouvi uma pessoa ser questionada por outra em um programa de T.V.: “o que você prefere: ser uma vaca feliz ou um ser humano em conflito?”

Eu respondi na hora lá para os meus botões: “obviamente um ser humano em conflito!”

Afinal, estar em constante conflito não é um privilégio só meu. Além do que, as vacas são vegetarianas, não saboreiam uma boa picanha (de vez em quando, né, porque aquela gordura é dose!), não dançam, não malham, não beijam na boca, não podem colocar silicone, toxina botulínica nem pensar, e por aí vai. Faço um montão de coisas que amo fazer e que não são privilégios da dona vaca feliz. Se bem que vaca não sofre de TPM. Ou será que sim? Enfim, só perguntando para o boi!

Deixando os hábitos vaca x ser humano de lado, a questão é: por que estou, ou deveria dizer estamos, a maior parte do tempo em conflito? Quantos desses conflitos foram gerados por nós mesmos? Até que ponto nós não estamos “pegando emprestado”, como muito bem dito por um amigo, conflitos de terceiros e amargando como se fossem nossos? Quais dos nossos conflitos são de responsabilidade nossa de fato?

Hoje estou me propondo avaliar e reavaliar qualquer conflito que possa estar permeando a minha cabeça, acelerando os meus batimentos, tirando o meu sono ou fazendo com que eu perca meu equilíbrio. O que não for meu eu devolverei ao dono. Conflito velho, cheirando a mofo e naftalina, esse vai direto para o triturador de lixo. Nada mais de ficar elucubrando, matutando, escafunchando em problemas muitas vezes inexistentes, emprestados ou super valorizados que não dependem única e exclusivamente de mim para que tenham uma solução!

Hoje vou me permitir sentir-me tão “leve” quanto uma vaca feliz!

domingo, 14 de agosto de 2011

"Fiz isso por amor"



Conta-se que certa vez um homem fez a seguinte pergunta para a Irmã Dulce:
“Nossa, como você consegue dar banho neste leproso? Eu não faria isso nem por um milhão de dólares!”.
Ao que ela respondeu:
“Nem eu. Eu faço por amor.”

Se isso for mesmo verdade, a cavalgadura podia ter dormido sem essa! Isso lá era pergunta para fazer para Irmã Dulce? Mas, não vou falar sobre irmã Dulce porque é completamente desnecessário! Essa mulher dispensa os comentários de uma pobre mortal como eu.
O que eu quero é falar sobre “fazer por amor”. A questão é muito simples: falar é fácil. A teoria é linda. Utilizar esse argumento na hora da raiva, no meio de uma discussão ou para justificar um comportamento, um atitude, uma falha, o que quer que seja, é muito fácil. Mas, até que ponto nós fazemos algo por amor sem pensar em receber algo em troca? Até que ponto nós praticamos o tão falado amor incondicional?
Por exemplo, praticar o bem, fazer uma boa ação e depois postar lá na sua página da rede social invalida o ato. Fazer cortesia com o chapéu alheio também não conta. Quantas vezes você já disse a frase “eu fiz isso por amor” ou “eu faço por amor”? E quantas vezes você já ouviu essa frase de alguém? Mãe que repete isso o tempo todo para o filho e vice-versa. São inúmeras as situações. Só que mãe, pai, filhos, amigos (verdadeiros), a gente dá um belo desconto, releva, perdoa, nem processa, não é?

Agora jogar isso na cara do outro quando estamos naquele momento “lavanderia” da discussão automaticamente invalida o ato de amor incondicional! Nessa hora não tem perdão! Não há reza nem santo que te salve! E nesse momento, uma simples frase que parecia ser a sua salvação, que te colocaria no posto de “metade boa” da laranja que vocês dois formavam (metade de laranja é podre, não gosto da expressão, só que não veio outra), acaba por te colocar na categoria dos egoístas, dos desesperados, dos loucos passionais! É nessa hora que a onça bebe água, o caldo engrossa, e que a porca torce o rabo, a cobra fuma, o bicho pega e danou-se foi tudo!
Tudo que se fez foi “por amor”, sem “nunca pedir nada em troca”, mas “quem ama não faz isso”, ou aquilo. Quem ama não cobra. Será? Tem uns que cobram e ainda ficam com o troco. Mas... nesse caso... Talvez não seja amor...







sábado, 6 de agosto de 2011

Cara de palhaço, pinta de palhaço...



Se ele vive repetindo que não é criança, se comporta como uma criança e tem a mentalidade de uma criança, as chances de ele ser um moleque são enormes! Cai fora!

Se ele fala como um babaca, se comporta como um babaca e tem a mentalidade de um babaca, ele provavelmente é um babaca. Cai fora!

Se ele fala como um “galinha”, se comporta com um galinha e tem a mentalidade de um galinha, ele provavelmente é um galinha. Cai fora!

Se ele fala como um palhaço, se comporta como um palhaço e tem a cabeça de um palhaço, ele provavelmente é um palhaço. Só não vive disso. Cai fora!

Se ele tropeça como um bêbado, se comporta como um bêbado e não consegue dizer coisa com coisa, ele provavelmente precisa é dos Alcoólicos Anônimos e não de uma namorada. Cai fora!

Se ele fala como rico, se comporta como rico e até gasta como rico, mas deve para Deus e todo mundo, ele provavelmente é burro, além de duro. Cai fora!

Se ele não sabe o que fazer com mãos, se ele não beija bem, não sabe o que fazer com a língua, se ele não tem pegada, ele provavelmente é ruim de cama. Cai fora!

Se ele nunca aparece, nunca atende suas ligações, nunca retorna seus recados e nunca responde suas mensagens, ele provavelmente não está a fim de você. Cai fora!

Se ele possui duas ou mais características acima: corte os pulsos! Dele! Não os seus!

Se ele é bonito, gostoso, inteligente, educado, culto, maduro, bem resolvido, tem bom gosto, tem a vida profissional que queria, beija bem, tem pegada e é bom de cama: ele provavelmente é fruto da sua imaginação!