sábado, 31 de março de 2012

Colecistopatia calculosa !!???


Eu!!!??? Como assim ???

Pois é. Um dia você vai dormir feliz e “saudável”. No dia seguinte você vai para a cama sabendo que vão arrancar um pedaço do seu corpo.

Colecistopatia calculosa. Vulgarmente conhecida como pedra na vesícula. Fala sério? Então além de ter um coração peludo eu descobri que tenho uma vesícula biliar repleta de pedregulho! É mole? Não. Porque doía para caramba!

Ontem fui parar no hospital com uma dor do cão! Faço os exames e... voilá: o médico me dá o diagnóstico: “o exame acusou umas coisinhas na sua vesícula, e vai ter que fazer cirurgia.” Cirurgia?! “Mas doutor não dá para apenas implodir as pedras?” “Não. Vai ter mesmo é que retirar a vesícula”. Que beleza de notícia para uma sexta-feira!

Ai a notícia começa a se espalhar: família, amigos, manicure.... e a galera começa a te dar aquela força: a cirurgia é simples, a recuperação é rápida, você nem precisa mesmo de vesícula! Conheço um bando de gente que já retirou! Pera aí! Para tudo, como dizia o outro lá!! Eu não preciso de vesícula?! É isso mesmo?! Então por que é que a gente nasce com essa droga de órgão mesmo? Ah já sei: para acumular cálculo e doer!

Essa tal de vesícula biliar não deveria ser item de série, mas sim opcional! O cara podia perguntar: quer nascer com vesícula ou sem?

Vai para a %$#%$#@ que pariu, né? Pronto. Falei.

Depois eu conto como foi o extermínio da palhaça da minha vesícula! Fui!

domingo, 11 de março de 2012

Nem sempre tão peludo!

Buscando sempre......

Ser Zen
Monja Coen

Ser Zen não é ficar numa boa o tempo todo, de papo para o ar, achando tudo lindo sem fazer nada.
Ser zen é ser ativo.
É estar forte e decidido.
E caminhar com leveza, mas com certeza.
É auxiliar a quem precisa, no que precisa e não no que se idealiza.
Ser zen é ser simples.
Da simplicidade dos santos e dos sábios.
Que não precisam de nada.
Nada mais que o necessário.
Para o encontro, a comida, a cama, a diversão, o trabalho.
Ser zen é fluir com o fluir da vida.
Sem drama, sem complicação.
Na hora de comer come comendo, sem ver televisão, sem falar desnecessário.
Sente o sabor do alimento, a textura, o condimento
Sente a ternura (ou não) da mão que plantou e colheu, da terra que recebeu e alimentou, do sol que deu energia, da água que molhou, de todos os elementos que tornam possível um pequeno prato de comida à nossa frente.
Sente gratidão, não desperdiça.
Comer com alegria.
Para satisfazer a fome de todos os famintos.
Beber para satisfazer a sede de todos os sedentos.
Agradecendo e se lembrando de onde vem e para onde vai.
A chuva, o sol, o vento, o guarda, o policial, o bandido, o açougueiro, o juiz, a feiticeira, o padre, a arrumadeira, o bancário e o banqueiro, o servente e o garçom, a médica e o doutor, o enfermeiro e o doente, a doença e a saúde, a vida e a morte, a imensidão e o nada, o vazio e o cheio, o tudo e cada parte.
Ser zen é ser livre e saber os seus limites.
Ser zen é servir, é cuidar, é respeitar, compartilhar.
Ser zen é hospitalidade, é ternura, é acolhida.
Ser zen é o kyosaku - bastão de madeira sábia, que acorda sem ferir, que lembra deste momento, dos pés no chão como indígenas, sentindo a Terra-Mãe sustentando nossos sonhos, nossas fantasias, nossas dores, nossas alegrias.
Ser zen é morrer
Morrer para a dualidade, para o falso, a mentira, a iniqüidade.
Ser zen é renascer a cada instante.
Na flor, na semente, na barata, no bicho do livro na estante.
Ser zen é jamais esquecer de um gesto, de um olhar, de um carinho trocado no presente-futuro-­passado.
Ser zen é não carregar rancores, ódios, cismas nem terrores.
Ser zen é trocar pneu, as mãos sujas de graxa.
Ser zen é ser pedreiro, fazendo e refazendo casas.
Ser zen é ser simplesmente quem somos e nada mais.
É ser a respiração que respira em cada ação.
É fazer meditação, sentar-se para uma parede, olhar para si mesmo.
Encontrar suas várias faces, seus sorrisos, suas dores.
É entregar-se ao desconhecido aspecto do vazio.
Não ter medo do medo.
Não se fazer ou, se o fizer, assim o perceber e voltar.
Ser zen é voltar para o não-saber, pois não sabemos quase nada.
Não sabemos o começo, nem o meio, muito menos o fim. E tudo tem começo, meio e fim.
Ser zen é estar envolvido nos problemas da cidade, da rua, da comunidade.
É oferecer soluções, ter criatividade, sorrir dos erros, se desculpar e sempre procurar melhorar.
Ser zen é estar presente.
Aqui, neste mesmo lugar.
Respirando simplesmente, observando os pensamentos, memórias, aborrecimentos, alegrias e esperanças.
Quando? Agora, neste instante. É estar bem aqui onde quando se fala já se foi.
Tempo girando, correndo, passando, e nós passando com ele.
Sem separação.
Ser zen é Ser Tempo.
Ser zen é Ser Existência.

sábado, 3 de março de 2012

"Olha a cabeleira do Zezé"!



Então pessoas queridas que acompanham o “Peludão” (ou não): hoje quero dividir com vocês uma dúvida cruel! Crudelíssima eu diria! Tentarei contextualizá-los um pouco antes de ir direto ao tema que muito me aflige (ai que drama!).

E a parada é a seguinte: nós mulheres, seres incompreendidos pelo sexo oposto, nos queixamos que nossos companheiros, parceiros, “ficantes”, namorados, “peguetes”, maridos, casos, rolos, encrencas, malas, etc, não reparam em qualquer mudança que fazemos em nosso visual, por mais drástica que ela possa ser. A menos, é claro, que a relação esteja naquela fase de conquista para tentar emplacar a coisa, ou a cama! Porque passada essa fase, se passarmos máquina zero e perguntarmos se eles notaram algo diferente em nós, vão nos olhar com aquela cara perdida, tipo surfista desembarcando na Era do Gelo, e vão perguntar se o batom é novo. Mais ou menos por aí.

Geralmente quem repara e faz comentários são as amigas, as mães, as irmãs, as colegas de trabalho, de faculdade, etc. Ou seja, apenas outro ser que padece dos mesmos anseios que os seus. E a bem da verdade é que nós, ou melhor, eu pelo menos, já me acostumei com o jeito “sensível” de ser das metades podres das laranjas! Nisso eles não são bons e ponto.

Agora, o que dizer de uma criatura, aparentemente do sexo masculino, que não é seu amigo, que não partilha da sua intimidade, a quem não foi dado nenhum tipo de liberdade, que só convive com você no horário comercial e, portanto em ambiente corporativo, que jamais, em tempo algum poderia aspirar cumprir quaisquer dos papéis acima em sua vida, mas que ao contrário de todos os outros seres do sexo masculino que convivem com você nas mesmas condições, repara em absolutamente tudo que você modifica no seu look diário?

E quando eu digo tudo, estou falando de mudança de corte do cabelo, cor do cabelo, se está mais liso ou mais encaracolado, na cor da roupa, no modelo, no decote, na cor do esmalte, nos quilinhos eliminados, nos músculos adquiridos, na cor do batom, TUDO! E vou dizer mais, faz isso na frente de outros seres sem o menor constrangimento! Resumindo: o cara ENCHE O SACO! Ah, e como se não bastasse, ainda pergunta se o cabelo DELE ficou bom, se a camisa está bacana, e por aí vai!

Sendo assim, com base no padrão de comportamento masculino já citado e conhecidíssimo de todos, gostaria da valiosa ajuda de vocês para elaborar um parecer mais concreto sobre o indivíduo em questão, assinalando uma das alternativas abaixo.

O cara:

a) É de outro planeta ( )

b) É chato mesmo ( )

c) Nutre uma paixonite platônica ( )

d) É indiscreto para caramba ( )

e) Quer aparecer e escolheu ser chato ( ), o que nos leva de volta a alternativa b)

f) É gay e sabe ( )

g) É gay e não saiu do armário, porque o móvel em questão possui 10 portas e maleiro duplo, o que dificulta a localização da saída e ele não possui GPS ( )

h) Alternativas b), d), e) e f) ( )

i) Alternativas b), d) e) e g) ( )

O que você pensou aí? Metrossexual? Sem chance alguma! Esses caras geralmente estão em boa forma física e sabem se vestir. Não é o caso. Mas espera lá, isso também se aplica aos gays que mandam muito bem no visual! Ou isso não é necessariamente uma regra? Danou-se!

De qualquer forma, nada contra a opção f ou G! Mas sai logo do armário e avisa né, aí a gente dá uns toques, troca umas figurinhas.... Caso contrário, me erra né, ô bala perdida!