domingo, 22 de agosto de 2010

Show de pagodeiro? Fanqueiro? Não!!! Era a Bienal!

Então, como havia dito ontem, fui à Bienal. Penúltimo dia, vocês sabem como é, estava cheio. Não. Lotado! Entupido! O Anhembi estava completamente tomado por pessoas de todas as idades, estilos e lugares! Havia ônibus de excursões escolares, e outros, assim como muitos carros, que vinham de outras cidades. Era fila para entrar no estacionamento, fila para conseguir estacionar, fila GIGANTESCA para chegar até a bilheteria, fila para entrar no pavilhão. Lá dentro, difícil andar, chegar até uma estante de livros, e comprar um livro que fosse era um desafio ao corpo e à mente! Sim, porque demandava esforço físico e uma paciência de monge budista. Na saída, fila. Fila para quem estava de carro, fila para atravessar a passarela, fila para quem ia utilizar os serviços das vans. Era gente que não acabava mais, e o entra e sai era constante.
Mas, sabem de uma coisa? Mesmo com todo aquele sacrifício, as pessoas enfrentavam, entravam, escolhiam livros, compravam, colhiam autógrafos, se inteiravam das novidades literárias, as crianças faziam fila para conhecer a biblioteca ambulante, e achei aquela confusão toda super bacana!

Em um país onde as pessoas dançam “na boquinha da garrafa”, onde um cantor de pagode, feio como o capeta do avesso e que atende pela alcunha de “Belo”, consegue lotar um show assim que sai da penitenciária, após cumprir pena por associação ao tráfico de drogas, sem falar das “celebridades” que o povo elege para criar as leis que regem nosso país (aliás, isso será tema para outro dia), foi bom saber que não é só show de música sertaneja, de pagode ou jogo do Corinthias que atraem multidões nesta cidade! No offense!

Espero que, para a próxima edição, os “des - organizadores” consigam organizar melhor a entrada para o pavilhão. Separar, de fato, o credenciamento dos professores, a entrada especial para as pessoas da melhor idade, para os portadores de necessidades especiais, e todos aqueles que merecem atenção especial por parte da sociedade. E não apenas deixem um único bombeiro lá, literalmente pendurado na grade, tentando orientar as pessoas! O pobre já não tinha mais fôlego lá pelas 16hs!

No mais, parabéns São Paulo! E a todos que vieram de longe prestigiar o evento! Como diria a Ale, que orgulho! 

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